segunda-feira, junho 26, 2006

18# Junho, Mês da Maçã: The End!!!

Maçã D'Alquimia

Já não minha maçã mergulhada,
maçã que serpenteias no meu íntimo ainda,
banhas-te agora na beleza parada,
no amor fiel, no trofeu da vida
conquistada de mim...

Que caiam agora a teus pés todas as armas!
Que me renda, derrotado, que me venda,
que me mate e ressuscite, que seja outrem,
que não quero mais ser eu, não quero mais
sem ti...

Vendo-te aqui sorrindo ao lado dele,
consumo o veneno letal que me matará o ego,
o veneno sorridente que acompanha o teu olhar
e o vê desvanecer-se, diluir-se, entregar-se a ele....

Que morra aqui já e ressuscite!
Que caiam agora a teus pés todas as minhas armas!
Que me renove, transparente, à chuva das lágrimas...
Que vivas para sempre nesse altar, sorridente,
para sempre amada, para sempre... até morrer
e ressuscitar
e querer
e amar
o que então houver...
de mim...
Rui Diniz

Rui Diniz, jovem poeta prestes a editar a primeira colectânea de originais. São poemas e contos que poderão encontrar em Corte D'El Rei. O livro incluirá também um CD de MP3 com as leituras integrais pela voz e arte sublime de Luiz Gaspar.

O poema Maçã D'Alquimia foi escrito tendo como base a fotografia que abriu e fecha o Mês e ambos estarão publicados na sua obra, Rui Obrigado!

Para acabar este fantástico mês onde muitos escreveram sobre a Maçã tenho a destacar: Gui, por tudo isto e muito muito mais, pelos teus olhares e pelo vício que tenho de ti; Ritó, porque tens a maçã do rosto mais linda que conheço e estou cheia de saudades tuas; Asna, por seres uma querida e teres sido a primeira; António, por todas as colaborações (e pertence-te o prémio de maior numero de colaborações); Cris, a tua ternura é contagiante e as tuas palavras de puro algodão; Pedro, não colaboras-te mas sei que o querias fazer, se chegar será bem vindo; Rui Diniz, o teu fantástico poema fecha o mês.

Assim vou de férias, Fataunços (Vouzela, Viseu), Fronteira (Portalegre) e Alzejur!
Que venha o sol!

Até Julho! Maçã de Junho

domingo, junho 25, 2006

"17# Junho, Mês da Maçã"

A Maçã vai de férias dia 27!!!
E Por isso o Mês da Maçã vai acabar mais cedo... Peço a quem tenha mais colaborações para enviar o faça até amanhã de modo a poder "postar" tudo o que ainda tenho a tempo!!!
Beijos e abraços para todos!

Maçã de Junho

sábado, junho 24, 2006

16# Junho, Mês da Maçã

15# Junho, Mês da Maçã


Perigo!
De facto ler-te tornou-se um perigo.
Um perigo de me afogar nos espaçamentos das tuas frases,
que salto de palavra em palavra,
como quem atravessa um ribeiro saltitando por entre pedrinhas.
Com medo!
Medo de ter de parar numa vírgula
e demorar a devorar a palavra que se segue.
Medo de encontrar um ponto final que me faça mudar de parágrafo.
Medo de encontrar a palavra "Fim"!
Medo que ir com a corrente e me afogar
no mar de palavras sincronizadas que me inunda.
Perigo!
De facto há um perigo de me afogar!

terça-feira, junho 20, 2006

14# Junho, Mês da Maçã

Reflexão total

Recolhi as tuas lágrimas
na palma da minha mão,
e mal que se evaporaram
todas as aves cantaram
e em bandos esvoaçaram
em tomo da minha mão.
Em jogos de luz e cor
tuas lágrimas deixaram
os cristais do teu amor,
faces talhadas em dor
na palma da minha mão.



António Gedeão
(Foto de Gui)

Também eu danço na palma da tua Mão!

13# Junho, Mês da Maçã

O Pomar do Vizinho do António!
Mas são verdinhas....

domingo, junho 18, 2006

12# Junho, Mês da Maçã

A Maçã Deslizante
(Parte II)

(...)
Quem te visse, "paizola", como eu te vi, fartava-se de rir, por seres tão tonto!

Bastava pegares na maçã!

- Andou? - perguntei – Deixa lá olhar para a maçã!

E já estávamos os dois juntos a olhar, atentos, ambos de sobrolho muito franzido, fixados numa ternurenta maçã amarela.

Mas ela, teimava em ficar quieta.

Claro que estava quieta!

Não te passava pela cabeça teres ao teu lado uma filhota que se havia lembrado de fazer uma marioneta com uma maçã, apenas para te fazer sair do teu mundo e conversares com ela, comigo, como eu estou a fazer agora.

Não te passava pela cabeça que bastava pegar naquela pecita indefesa de fruta, para veres que nunca na vida poderia existir uma maçã deslizante.

Ou, que se existiu, foi belissimamente arquitectada por mim...

Pois! Claro que não conseguia guardar muito tempo um segredo entre nós!

Ainda tentaste escapar-te mais uma vez para o teu mundo.

Mas não, meu querido paizão!

Tinha-te conseguido tirar da nuvem de fumo, estavas comigo, eu precisava demais de falar contigo tanta coisa (sem interesse) tão importante para a tua " Cristal de Alcobaça ".

E, ao tempo que tentaste escapar, a nossa amiga, a Maçã Deslizante, fez o seu último percurso.

E correu veloz, até à ponta da mesa.

Mas, desta vez não parou.

Tinha acabado a função dela.

E vimo-la mergulhar satisfeita pelo dever cumprido.


Tu, com olhar de espanto e eu, com o ar triunfante de te ter trazido para o meu lado, de facto!

E lá ficou a nossa maçãzeca a baloiçar-se, pendurada.

(Tu não imaginas como é difícil, como me foi incrivelmente complicado atar o autor do "delito" - o fio de pesca que eu vi, na tua "oficina ", na prateleira das coisas que " um dia sempre têm utilidade, sempre vão ser precisas seja lá para o que for " - como tu nos dizias, um milhão de vezes.)

Ganda beijoca que eu ganhei!

Ganda banhada de riso, pai!

- Tu! És levadinha da breca!

Ao menos, puseste o fio no sítio?

Sempre o mesmo, pai!

Hoje, lembrei-me desta nossa história.

Apeteceu-me falar, sabes?

As miúdas estão com o pai, foram passar o fim-de-semana com ele.

Hoje, acho que nem sei se estou triste, sabes?

Apetecia-me demais estar contigo.

Bateu aquela saudade!

Fiz esta " marioneta ". Atei um fio de pesca ao monitor.

Vi-o andar, deslizar.

Lembro-me do que nos disseste, quando falámos contigo, antes de ires para o teu mundo, para sempre.

Engraçado, que há um livro que tem esse título.

Não é bem igual, mas em tudo semelhante.

Comprei-o, há tempos, acredita, por serem as últimas palavras que nos disseste :

- Ouçam o vosso coração antes de tomar qualquer decisão importante na vossa vida!

Eu ouvi, pai...

As miúdas foram passar o fim-de-semana com o pai.

Foi assim que combinámos.

À semana estão comigo, e, ao fim de semana, todos, o melhor pai do mundo vem buscar as duas piolhas!

Eu tive o melhor pai do mundo.

Não te babes, o.k.

Nem chores, que és um coração de manteiga!

Mas ele, pai, é o Melhor Pai do Mundo, para as tuas duas netas.

Hoje quis falar um cadinho, pai...

Hoje, não te escondo as lágrimas, a minha fraqueza.

Hoje, pai, sinto-me só.

Bolas, pai, custa demais!...


História real contada pela querida Cris

sábado, junho 17, 2006

11# Junho, Mês da Maçã

A Maçã Deslizante
(Parte I)
Hoje vou escrever aqui, directamente.
Estou só, quieta. Apenas o movimento dos dedos num teclado.
Hoje, apetece-me falar.
Apetece-me dizer o que sinto, o que valho, o que sou, quem sou.
Confesso-me a mim mesma porque em mim confio, de mim não guardo segredos.
Não preciso esconder fraquezas, usar discursos elaborados, estudados.
Apenas falar, enquanto vou escrevendo, assim, ao correr da pena.

Não te rias, pai.
Hoje estou a falar sozinha, já viste?
Sabes?
Por falar nisto, lembrei-me daquela vez...

Os dois, na sala, (ainda fumavas) e dizias-me, de cigarro entre os dedos para nunca fumar... e continuavas envolvido naquela nuvem nicótica que te servia de ópio, te fazia sair dali, e falar, falar sozinho.
De repente, uma maçã a deslizar...
Os teus olhos quedaram-se nela, um instante.
Mas voltaste para ti, envolvido pela nuvem.
... Andou outra vez!
Os teus olhos fixaram-se nela, desta vez por mais um bocado, com aquele teu ar, de sobrolho franzido.
Não! Nem um movimento.
Apenas uma maçã amarela em cima da mesa.
E eu, ali, ao teu lado absorvendo as palavras que não me dirigias...
E mais uma vez, lá foste tu para o teu mundo, este, onde hoje estou, por me apetecer, simplesmente, falar.
Fantástico! A maçã não parava de deslizar, serena, em linha muito recta, como uma verdadeira maçã...deslizante!
- Tininha!
- Tá, pai, não vou fumar.
Não te menti, acredita, naquela altura.
Estava de facto convencida que nunca iria fumar.
Desculpa estar a dizer-te isto, de cigarro entre os dedos.
Mas, naquela altura, não. Nunca iria pegar num cigarro.
Horrível, ver os teus dedos amarelecidos.
De quando em vez, pedias à "mã" que te desse um cadito de lixívia e esfregavas, tentando tirar aquela cor, que, sabes? Também agora tenho nos meus.
- Cristalina, a maçã andou!
Com o ar mais cândido deste mundo, olho matreiro de miúda de 9 anitos, desfiz-me a rir na tua cara.
- Ó pai! Só podes ser doido! - e ria.
Já estavas comigo.
Tinha-te na mão, nas minhas mãos, nestas que hoje, agora, estão a movimentar-se num teclado, que me servem de elo, entre mim e tu, por tanto me apetecer, falar.
- Filhota, tem paciência. Eu vi, querida. Aquela maçã andou mesmo!
Mas não pegavas nela...
E era por demais divertida a cena. (...)
(...CONTINUA...)
História real contada pela querida Cris

sexta-feira, junho 16, 2006

10# Junho, Mês da Maçã

Acontece que me canso de esperar...

De esperar que amadureça e que me entenda
de esperar para fazer o futuro.
Canso-me de não fazer a Mudança.

De esperar o beijo que trazes na mão esquerda
De esperar que amanheça
Canso-me de me cansar!


quarta-feira, junho 14, 2006

09# Junho, Mês da Maçã

Para uma menina muito bonita e uma bonito menino, fica a conjugação entre as sempre apetecíveis Maçãs e os sempre sensuais Morangos

Semifrio de Morangos
Ingredientes:

Para a massa:
200 grs. de manteiga
1 pacote de bolacha maria
Para o recheio:
5 dl de natas
3 colheres de sopa de mel
200 grs. de requeijão
300 grs. de morangos
1 cálice de vinho do Porto
5 folhas de gelatina
compota de morango q.b.


Confecção:
Derreta a manteiga sem ferver.
Rale as bolachas, misture a bolacha ralada com a manteiga.
Forre o fundo com esta massa uma forma de fundo amovível e leve ao frigorífico cerca de 30 minutos.
Depois dos morangos arranjados e lavados pise-os com um garfo ou triture-os.
Corte as folhas de gelatina ao meio e ponha a demolhar em água fria cerca de 5 minutos.
Desfaça muito bem o requeijão com o mel.
Misture os morangos ao requeijão, envolva.
Aqueça o vinho do Porto, escorra a gelatina e junte ao vinho mexa até estarem desfeitas.
Deixe arrefecer um pouco.
Bata as natas em chantilly.
Junte o vinho do Porto à mistura dos morangos e envolva bem as natas batidas.
Retire a forma do frigorífico e ponha o preparado, alise.
Leve novamente ao frigorífico cerca de 3 horas.
Antes de servir desenforme e, barre a parte de cima com compota de morango.

(Receita enviada pela querida Asna)


E agora a alternativa:

Receita para preguiçosos:

200 grs. de manteiga
1 pacote de bolacha maria
Para o recheio:
5 dl de natas
3 colheres de sopa de mel
200 grs. de requeijão
300 grs. de morangos
1 cálice de vinho do Porto
5 folhas de gelatina
compota de morango q.b.

Barre as bolachas maria com a manteiga, vá bebericando o vinho do Porto e comendo os morangos com o requeijão
Sobraram bolachas? barre-as com compota de morango para o toque final, entretanto, já terminou a garrafa de vinho do Porto... vá para o computador e escreva umas palermices.
Amanhã levante-se cedo e limpe a casa, está cheia de migalhas e de bocados de requeijão, limpe, também, o vinho do Porto que entornou no computador...


(Receita elaborada pelo querido Pedro)




Tarte de Maçã com canela:

Ingredientes:
Para a massa:
175 g de farinha
90 g de manteiga
1 gema de ovo
1/2 colher (chá) de fermento
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de canela
Uma pitada de sal
Água q.b.

Para o recheio:
750 g de maçãs
60 g de açúcar
Manteiga q.b.
1 colher (chá) de canela

Preparação:
Peneire a farinha sobre uma superfície lisa e abra uma cavidade ao centro. Coloque dentro desta os restantes ingredientes referidos para a massa e amasse bem, juntando água em quantidade necessária para obter uma massa elástica. De seguida, e com a ajuda de um rolo de cozinha, estenda esta massa. Reserve cerca de 1/3 para a tampa da tarte e, com a restante, forre uma tarteira previamente untada.
Depois descasque as maçãs e corte em lâminas finas. Coloque uma camada de maçã na tarte e polvilhe com o açúcar, previamente misturado com a canela. Polvilhe ainda com nozinhas de manteiga. Faça camadas alternadas até acabar os ingredientes e tape com a massa que reservou, unindo bem as extremidades. Faça um corte em cruz, para deixar sair o vapor, e pincele com ovo batido.
Cole pequenas decoreções, feitas a partir dos restos de massa, e leve ao forno pré-aquecido a 180º, durante cerca de 40 minutos. Findo este tempo, retire a tarte do forno, desenforme.

segunda-feira, junho 12, 2006

08# Junho, Mês da Maçã

Nova Casa
Nova casa, novos pensamentos, novas imagens, novas dentadas...
Junho passou também a ser o mês da mudança, da aprendizagem e da espera pelo mês de Julho... Que também vai ter muito para dar.
Nova Casa, Novas Ideias, Novas Dentadas!

07# Junho, Mês da Maçã

ODA A LA MANZANA

A ti, manzana,
quiero
celebrarte
llenándome
con tu nombre
la boca,
comiéndote.

Siempre
eres nueva como nada
o nadie,
siempre
recién caída
del Paraíso:
plena
y pura
mejilla arrebolada
de la aurora!
Qué difíciles
son
comparados
contigo
los frutos de la tierra,
las celulares uvas,
los mangos
tenebrosos,
las huesudas
ciruelas, los higos
submarinos:
tú eres pomada pura,
pan fragante,
queso
de la vegetación.

Cuando mordemos
tu redonda inocencia
volvemos
por un instante
a ser
también recién creadas criaturas:
aún tenemos algo de manzana.

Yo quiero
una abundancia
total, la multiplicación
de tu familia,
quiero
una ciudad,
una república,
un río Mississipi
de manzanas,
y en sus orillas
quiero ver
a toda
la población
del mundo
unida, reunida,
en el acto más simple de la tierra:
mordiendo una manzana
.


1956, Pablo Neruda

06# Junho, Mês da Maçã

NA PUREZA DO TEU SER,
ÉS MACIA AO TOQUE,
SUAVE, FINA, MAS NÃO TRANSPARENTE.
ENVOLTA NUMA CAPA, CEROSA, CHEIROSA,


ÉS REDONDA E ANDASTE DE PALMA EM PALMA,
ATE SERES MORDIDA POR UMA BOCA DESEJOSA.


ADIVINHE AGORA QUEM QUISER, O QUE ÉS?
PODERÁS SER PÊRA, LARANJA OU ROMÃ,
MAS NO FUNDO ÉS A MAÇÃ. MAS em JUNHO,
ALGO ME DIZ QUE ÉS A FRUTA DO MÊS.


(Texto e Fotografia por Gui)

05# Junho, Mês da Maçã


Um quarto para as seis!


Um quarto para as seis!
Anda.
Acelera, trava,
põe a primeira
põe a segunda
embraiagem, acelera
trava.
Janela acima, janela abaixo
esta frio, esta calor.
Fica.
Liga o radio
muda a estação.
Põe a primeira
acelera,
segunda
trava.
Apanha o cabelo,
olha o retrovisor,
lateral.
Olha os teus olhos.
Põe a primeira
acelera.
Estás cansada?
Os olhos brilham,
olha o espelho,
canta a música que não gostas.
Acelera,
terceira,
quarta,
acelera.
Sentes o vento?
Sentes os cabelos na cara?
Olha os teus olhos
retrovisor, lateral.
Trava!
Fecha os olhos
Trinca-me.

MLC

(Gui)

04# Junho, Mês da Maçã

Maçã de Rosto

A maçã do rosto da minha querida Ritó

03# Junho, Mês da Maçã

Maçã sobre azul
(Foto de Gui)

02# Junho, Mês da Maçã



Gênesis 3
1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.9 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.


Apesar de existirem outros frutos associados ao pecado original, como o figo e a uva, a maçã a partir do século XIII passou a ser a principal representação da transgressão de Adão e Eva no Éden.
A ingestão do fruto proibido significou a possibilidade de atingir o conhecimento através do livre-arbítrio, mas também levou ao sofrimento (a expulsão do local divino, a necessidade do trabalho e as dores no parto).
Outro simbolismo da maçã é a de Insula Pomorum, reino do Outro Mundo repleto de abundância e prazeres, descrito por Geoffrey de Monmouth no século XII como local onde em vez de relva o solo é coberto por maçãs.
Na mitologia céltica, esta fruta simboliza a magia, a imortalidade e o conhecimento.

Amável Colaboração de António Almeida


Quem disse que as maçãs não nos deram o Prazer?

01# Junho, Mês da Maçã

Maçã de Junho...
Terá sido numa noite do mês de Maio do ano 2000 que a nome e a música "Maçã de Junho" começaram a fazer sentido na minha vida. Num daqueles momentos onde a musica que toca define a banda sonora da nossa vida, tudo ficou nítido e passei a ser A Maçã!

Esta fotografia irá abrir e encerrar o mês da Maçã de Junho!


Aguardem por isso o post xx# Junho, Mês da Maçã


Continuo a aguardar fotos originais, textos, poemas, musicas, o que seja, desde que seja sobre a Maçã (seja lá o que ela for) para macadejunho@gmail.com

domingo, junho 11, 2006

Junho, o mês da Maçã!

Junho é, como o nome do blog indica, o mês da Maçã! Ou será a Maçã que é do mês de Junho? Seja como for, durante o mês de Junho no "Maçã de Junho, desmedidamente minha, irremediavelmente tua" haverá em cada dia, ou pelo menos assim se espera, um "post" sobre a Maçã, seja lá o que ela for.Convidam-se os leitores, os amigos e as amigas, os camaradas, os curiosos, os audazes e os que não tenham mais nada para fazer a enviarem para macadejunho@gmail.com fotos originais, textos, poemas, musicas, o que seja, desde que seja sobre a Maçã (seja lá o que ela for).


Em cada dia sairá um "post" onde incluirei os vossos valiosos contributos!


Aguardo ansiosamente!