quarta-feira, abril 30, 2008

A Trabalhar no dia do Trabalhador....



... mas ainda vou ter à Alameda

segunda-feira, abril 28, 2008

Ando sem Palavras...


Foto D. Luna de Carvalho
Abril de 2008, Praia da Barcela, Galiza

quinta-feira, abril 24, 2008

E Porque já é Abril!

terça-feira, abril 22, 2008

E Porque já é Abril!

segunda-feira, abril 14, 2008

Nem sempre...

E nem sempre o inoportuno barulho que insiste em quebrar o silêncio nocturno me incomoda... Nem mesmo a repetida cantilena de 10 em 10 minutos que insiste em avisar que são horas de acordar... que, menina que se prese, não pode chegar atrasada ao emprego... e sempre com um sorriso na voz, não vá a pessoa por traz do telefone ter uma conta recheada e muita vontade de investir...
Mas nem sempre me incomoda.... Porque... Sorrateiramente de entre os lençóis desalinhados surge aquela mão marota... Aquela que conheço o toque sem sequer ainda o sentir.... A mão... que, ainda sem ter aberto os olhos, procura o meu ventre e num acto de suplica implora: Só mais um bocadinho... E sobe até ao peito e desce até à cintura.... E deixo-me estar... a gozar esta mão... que sobe e desce ... e faz com que o dia já valha a pena...
E deixo-me estar só mais uns minutos... Porque nem sempre o barulho me incomoda


sexta-feira, abril 04, 2008

M de Natália

Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade


(...)

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte

"Queixa das almas jovens censuradas", Natália Correia



Monumento à Mulher, Parque Urbano, Vale figueira, Sobreda, 2008

quarta-feira, abril 02, 2008

(Re) Toma de Palavras: Cota: 536...

Foi quando, desviaste da minha cara o cabelo trazido pelo estranho vento que estragou os meus caracóis, transformando-o num amontoado de madeixas desalinhadas, que senti esse arrepio, suspeito de gerar movimento.


Que digo?
Nem tenho caracóis!


Vouzela, Nossa Senhora do Castelo, 2006