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Sempre gostei do início,
O começo de algo,
A esperança na descoberta,
Correr entre a terra molhada.
Suspirar de ansiedade,
Partilhar uma cama pela madrugada.
Ai amor e nós?
Não estamos no início, nem no fim
O medo e o vazio, existem em mim.
A distância que nos separa
É uma mão que nos agarra.
A solidão, a desilusão
Estampada no teu rosto
e no meu coração.
Ai meu amor e agora?
Fechamos a porta,
Guardamos a chave e encerramos esta casa
Ou abrimos, desbravamos o caminho,
Enfrentamos o nosso destino
De remendar, lutar
Amar?
T.G., Setembro 2006