quarta-feira, setembro 20, 2006

O Som

O som sujo, impuro, da agulha a rasgar o vinil... Preto, que viramos e ouvimos outra vez... As vozes que de tanto cantarem, estão roucas, consumidas, perdidas em outras bocas melodicamente imperfeitas.
Os sons que nos moldam a vida, que nos embriagam ou nos fazem chorar, que nos embalam e nos fazem sentir, que nos acalmam ou podem irritar... Que nos atiçam e nos ensinam a amar...
O som eterno de outros tempos que nos faz sonhar o futuro, que nos faz cantar o presente.


Este disco foi um presente muito especial!
Foi oferecido não pela musica que contém, mas pelo objecto que é...

2 Comments:

At sábado, setembro 23, 2006 11:05:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Nunca pensei vir a sentir saudades daquele som de estrelar ovos, da monótona repetição dos discos riscados. Quem diria hoje são objecto de culto, eu ainda guardo os meus religiosamente.

 
At sábado, setembro 23, 2006 11:26:00 da manhã, Blogger Rita Mendes said...

:) Obrigada pela referência! Gostei muito de ver o vinyl aqui, como puro objecto. Muitos beijos mil!!!

 

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