Roncos do Diabo
A pele, cor de pele, do Tambor mostrava a marca deixada pelo suor da sua mão.
Mãos que fazem soar pancadas de diferentes intensidades, e que todas juntas fazem as nossas mãos bater uma na outra ao ritmo, das pancadas no Tambor... com pele, cor de pele...
Todo o seu corpo despertava para o ritmo marcado pelas suas mãos e o seu bailado sensual contrastava com a aparente correcta postura das companheiras de foles.
E todo o seu corpo mexia, sorria, todo o seu corpo tocava aquele Tambor... com pele, cor de pele...
E no seu rosto a certeza de que aquelas pancadas lhe saiem da alma e começaram a sair da alma dos que ouviam e batiam o pé, as mãos, e sorriam juntamente com a musica, com o ritmo.
E o seu olhar cruzou o meu, a música acabou, com um piscar de olho, e o ritmo do Tambor acabou... com pele, cor de pele...
Mãos que fazem soar pancadas de diferentes intensidades, e que todas juntas fazem as nossas mãos bater uma na outra ao ritmo, das pancadas no Tambor... com pele, cor de pele...
Todo o seu corpo despertava para o ritmo marcado pelas suas mãos e o seu bailado sensual contrastava com a aparente correcta postura das companheiras de foles.
E todo o seu corpo mexia, sorria, todo o seu corpo tocava aquele Tambor... com pele, cor de pele...
E no seu rosto a certeza de que aquelas pancadas lhe saiem da alma e começaram a sair da alma dos que ouviam e batiam o pé, as mãos, e sorriam juntamente com a musica, com o ritmo.
E o seu olhar cruzou o meu, a música acabou, com um piscar de olho, e o ritmo do Tambor acabou... com pele, cor de pele...
posted by Maçã de Junho @ 10/15/2006 08:27:00 da tarde
5 comments
5 Comments:
Querida Maçã de Junho. Curioso... Ainda ontem estive com o meu filho a falar nos "Roncos do Diabo"... Ele está a preparar um espectáculo a realizar no Ponto de Encontro onde eles irão participar... Além do mais assisti à sua participação na Festa dos Chocalhos em Alpedrinha. Curioso, né?
Quanto ao texto que escreves... também ele faz transpirar as minhas mãos pela sensualidade que sugere... A pele do tambor, o corpo do tocador, a forma anatómica da gaita de foles, macia e vibrante, a modo como o gaiteiro a acaricia. O extase final, supremo, esgotante mas de grande empolgação, para o que realmente basta um cruzar de olhares. És magnífica no teu escrever. Beijinho.
Mas k maravilhosa descrição do espectáculo... consigo imaginar-me a saboreá-lo....
Beijinhos
Ó, Eh! Zés Pereiras Com tambores a rebentar Andais perdidos nas feiras Nem sabeis p'ra quem tocar Toca tu que tão bem boles Nesse tambor bem rufado Na gaita dos 7 foles No bombo bem martelado Toca toca toca toca Toca toca a reunir Toca toca a reunir. O teu post fez-me lembrar a música do Sérgio.
...nas minhas buscas virtuais encontrei as tuas palavras e fiquei sem reacção, li, li novamente e voltei a ler...
...gostei muito!:)
bj*
A descrição feita é... simplesmente... magnifica. Obrigada por me fazeres recordar a energia do Tiago
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