segunda-feira, dezembro 04, 2006

Palavras?

Uma palavra?
Pedes-me uma palavra?
Suplicas a inspiração que não te posso dar...
Que não sou, que não tenho...
Uma só palavra, a palavra certa, aquela que te arrancaria do abismo onde a imaginação de esgotou e onde a solidariedade parece não ter lugar...
A Palavra que seria o Mote, o início, a meta e o ponto de chegada dos artistas auto-renegados, das auras douradas dos poetas cuja cegueira permite enxergar a nitidez da realidade inventada. Que seria o Rumo no teclar, o objectivo, sem predicado regular, sem o pretérito perfeito que faria dele o expoente da comunicação.
Palavras?
Não as tenho
Inventa-as...

13 Comments:

At segunda-feira, dezembro 04, 2006 11:38:00 da tarde, Blogger Vicktor Reis said...

Não resisto a fazer um primeiro comentário... a esta prosa que contém a poesia duma palavra. Belo texto, que me faz "voar" entre o EU poético e o EU vivido que em ti própria conténs... E neste voo, se me permites, vou saborear cada uma destas palavras e cada um dos conceitos que aqui partilhas... e vou inspirar-me, pois não preciso de te pedir uma "PALAVRA"... TU és a inspiração. Té Já!

 
At terça-feira, dezembro 05, 2006 10:37:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Escreves poesia!
Tão belas são as Tuas Palavras!

Bjs,

GR

 
At terça-feira, dezembro 05, 2006 7:46:00 da tarde, Blogger António Almeida said...

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
(Alexandre "O Grande" O'Neill)

 
At terça-feira, dezembro 05, 2006 9:31:00 da tarde, Blogger Alda Serras said...

Uma palavra salva.

 
At terça-feira, dezembro 05, 2006 10:57:00 da tarde, Blogger Vicktor Reis said...

Querida Maçã de Junho: Que desafio, hã?

Inventarei uma palavra que me acompanhará o resto da vida, na eternidade dos tempos, pois a morte é algo inverosímil.

Mas é uma palavra que nasce da inspiração que esbanjas pelos teus amigos. Essa inspiração, desculpa contrariar-te, é ímpar, é irresistível.

A palavra que vou “criar” será “o mote, o início, o ponto de chegada...”, mas também “o Rumo no teclar, o objectivo...” como muito bem referes e incentivas a ser considerado.

Desmediável, é a palavra...

Desmedida e Irremediável, Esperança do devir...

Beijinhos. Té Já

 
At quarta-feira, dezembro 06, 2006 2:00:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Palavras para quê?

Beijinhos

 
At quarta-feira, dezembro 06, 2006 3:10:00 da tarde, Blogger TG said...

Palavras??? nada disso EU QUERO É RÉGUAS, RÉGUAS, EU QUERO É REGUASSSSSSSSSSSS!

 
At quarta-feira, dezembro 06, 2006 8:45:00 da tarde, Blogger Maçã de Junho said...

Réguas!
Eu quero Réguas!
Tréguas!
Eu quero Réguas!

Para medir.... o que vier!
RÉGUAS, EU QUERO RÉGUAS

 
At quarta-feira, dezembro 06, 2006 10:13:00 da tarde, Blogger crt said...

"Suplicas a inspiração que não te posso dar..."
A inspiração sente-se, intui-se, respira-se, vive-se, traba-se, esgota-se e expele-se. :-)

 
At quinta-feira, dezembro 07, 2006 9:01:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Uma invenção em progressão geométrica! Gostei muito.

 
At quinta-feira, dezembro 07, 2006 1:49:00 da tarde, Blogger K'os said...

palavras
tão fáceis e tão dificeis ao mesmo tempo
gostei da forma como foi escrito
e termino com esta frase tua "Palavras?

Não as tenho
Inventa-as..."

:)

 
At quinta-feira, dezembro 07, 2006 8:51:00 da tarde, Blogger pedro oliveira said...

sarvalap[espelho]palavras

 
At quinta-feira, dezembro 07, 2006 10:13:00 da tarde, Blogger as velas ardem ate ao fim said...

Uma palavra...bjinhos.

 

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