segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Licença

Não peças licença, Entra, não feches a porta, deixa-a aberta para se ver o que por aqui se constrói, para que se sinta o crescer.
Não peças licença, Agarra, os olhos que te esperam na ânsia da consumição destemida, na ânsia da aspersão dos sentidos.
Não peças licença, Entra no corpo sólido, quente que compreende a outra peça do puzzle que te completa, que alimenta as certezas solarengas.
Não peças licença, Agarra-te ao último pilar que sustenta a prece de dias surpreendentemente mais amenos.




5 Comments:

At terça-feira, fevereiro 27, 2007 7:21:00 da tarde, Blogger as velas ardem ate ao fim said...

Acredita que vou seguir o teu conselho.

bjinho enormeeeeeeeeeeee

 
At quarta-feira, fevereiro 28, 2007 3:15:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

olá minha amiga, já entrei, já agarrei e não vou largar. Bjs

 
At quarta-feira, fevereiro 28, 2007 5:40:00 da tarde, Blogger Vicktor Reis said...

Entra...
Sede bem-vinda ao mundo da fantasia, do sonho, da utopia

Agarra...
...minha mão e caminha comigo nas cores do Arco-Íris até às terras do longe

Entra...
No querer do voar mares e rios, vales e montanhas neste recorrente sonho

Agarra-te...
No meu braço que te abraça que te envolve no sentir de um Mundo Novo luminoso

Nota: adoro fotografias de portas... essa é especial Nº 1 de Baleizão

Beijinhos

 
At quinta-feira, março 01, 2007 1:05:00 da tarde, Blogger Estranha pessoa esta said...

As melhores brisas são aquelas que não pedem licença..
É o inesperado!

Abraço grande para ti **

 
At sábado, março 03, 2007 5:22:00 da tarde, Blogger Unknown said...

Em tempos um amigo escreveu isto o teu post recordou-mo.

Bati à porta da vida
ninguém ma veio abrir.
Ninguém sequer respondeu,
Bati de novo ainda a sorrir,
bati como sempre bato eu…
Era uma porta larga,
pesada nos gonzos de ferro frio.
Fechada, trancada.
guardava-me deste lado de cá, no {vazio.
Bati à porta da vida até a vida me {doer.
Bati à porta da vida, ninguém {respondeu,
bati, bati, não desisti
trancado aqui,
feito de cinzas, ainda a arder.

 

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