Afinal por onde andas?
Procuro-te na minha escrita... Como se tivesse uma necessidade desmedida de te encontrar nas minhas palavras, de ter a confirmação que ainda te escrevo, que ainda rodopias à volta das minhas letras e te escondes e espreitas entre os M's.
Mas tu gostas desde jogo, esconde ali, procura aqui, e fico nesta ansiedade insubordinada que não me deixa pensar nas minhas obrigações de menina bem comportada. Já viste que digo sempre o mesmo, não consigo distanciar-me desta imagem que tenho de mim mesma, serei sempre uma menina meio mimada, meio senhora do seu nariz, que vive nesta corda bamba entre o que é e o que poderia ser.... É sempre o mesmo drama, a mesma velha questão.
Mas a busca constante por ti, entre estas vogais meio desalinhadas e sem sentido que saem da ponta dos meus dedos, deixa-me exausta e, no final caio no teu sono, aquele adornado de carinhos que me embalam no final de cada dia.
Mas tu gostas desde jogo, esconde ali, procura aqui, e fico nesta ansiedade insubordinada que não me deixa pensar nas minhas obrigações de menina bem comportada. Já viste que digo sempre o mesmo, não consigo distanciar-me desta imagem que tenho de mim mesma, serei sempre uma menina meio mimada, meio senhora do seu nariz, que vive nesta corda bamba entre o que é e o que poderia ser.... É sempre o mesmo drama, a mesma velha questão.
Mas a busca constante por ti, entre estas vogais meio desalinhadas e sem sentido que saem da ponta dos meus dedos, deixa-me exausta e, no final caio no teu sono, aquele adornado de carinhos que me embalam no final de cada dia.
5 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Que sono bom....
beijo
Texto bonito!
Belo texto e o final...genial...palavras destas é que nos embalam :)
Um dia, tão pouco tempo passado mas no sentir tão longínquo, deixei que meu barco fosse levado pelas ondas que pareciam de mar chão, mas que eram determinadas e fortes.
Levou-me para outros portos, para outras praias, para areais de tonalidades diferentes que tanto gostas de guardar em frasquinhos de cristal...
Mas ficou em mim um olhar meigo de luar, aquele luar com que costumas banhar teu corpo na varanda do teu quarto...
Beijinho
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