(Re) Toma de Palavras: Do meu Ombro

Escapas do meu ombro, em quarto crescente fazes nascer os suspiros mais sonoros, tornas a respiração mais pesada e soltas o calor que faz as "senhoras" apertar as pernas roçando o nylon que sobe até as coxas e, numa atitude dissimulada, limpar a gota de suor que escorre por entre o peito e mancha a camisa de cetim que por instantes, parece demasiado apertada.
Rodas, sem formar um círculo contínuo, rodas só porque tem de ser, porque também os dedos rodam nas bocas e fazes salivar sempre mais, bocas sedentas do Ópio nocturno que conferes a quem te olha.
No final da noite, quando fica no céu a ultima estrela da madrugada, aninhas-te no meu ombro, como quem procura o aconchego quente, mas sabe, que logo logo estará de partida outra vez.
Rodas, sem formar um círculo contínuo, rodas só porque tem de ser, porque também os dedos rodam nas bocas e fazes salivar sempre mais, bocas sedentas do Ópio nocturno que conferes a quem te olha.
No final da noite, quando fica no céu a ultima estrela da madrugada, aninhas-te no meu ombro, como quem procura o aconchego quente, mas sabe, que logo logo estará de partida outra vez.
3 Comments:
Lindo o texto, a poesia em prosa.
A imagem... também ela linda. Cheio de poemas.
Beijinho às duas M.s, de outra M ;)
Lindissimo Amiga!
um bjo às M&M e ao T
Querida Maçã
Sabes? Escapou do teu ombro e veio espreitar à janela do meu sótão... por instantes iluminou um prazer singular que ela própria despertou.
Magnífico o teu texto.
Beijinhos.
Enviar um comentário
<< Home