Sempre
SONATA DE OUTONO
Inverno não é 'inda mas Outono
Na sonata que bate no meu peito
Poeta distraído, cão sem dono
Até na própria cama em que me deito
Inverno não é 'inda mas Outono
Na sonata que bate no meu peito
Acordar é a forma de ter sono
No presente e no pretérito imperfeito
Mesmo eu de mim próprio me abandono
Se o rigor que me devo não respeito
Acordar é a forma de ter sono
No presente e no pretérito imperfeito
Morro de pé
Mas morro devagar
A vida é afinal o meu lugar
E só acaba quando eu quiser
Não me deixo ficar
Não pode ser
Peço meças ao Sol, ao céu, ao mar
Pois viver é também acontecer
A vida é afinal o meu lugar
E só acaba quando eu quiser
SEMPRE, José Carlos Ary Dos Santos
3 Comments:
Querida Maçãzinha
O eterno Ary. Poetar e dizer como ele mais ninguém. Obrigadio por esta tu partilha...
Ah Maçã de Junho tão preciosa em Agosto... no Outono... no Inverno!!
Beijinhos.
SEMPRE!!!!!!!
Beijos, M2
SEMPRE!!!!!!!
um bjo
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