voltei
tímida,
na esperança de me te encontrar, de encontrar o meu teu tempo, na ânsia de me te dar a paz de outros dias, quando as minhas tuas palavras eram oxigénio puro, desse, que me te enche o peito.
provavelmente é presunção da minha tua parte, voltar assim.
os espaços podem até ser iguais, mas os que o rodeia mudou para sempre. e nessa maré de espaço, sem espaço, fui estupidamente arrancada de mim ti, que te me és...
consigo-te me ver.
há tempo que o faço, que me te vejo. e não me te em revejo, e podias dizer que o tempo me te fez diferente, são os anos a passar. mas não me te iludas, não me te inventes desculpas para não me te seres o que quisemos.
não és e pronto.
voltei
tímida,
em bicos de pés, como gostamos de andar, o eu e o tu que me és.
a ver se me te reencontro, quem sabe, por entre mim ti!
M
1 Comments:
voltaste...
desmedidamente, imprevisivelmente
mas voltaste
e é isso que me faz sorrir-te-me.
beijo.
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